05 abril 2007

Encontrar um caminho


A última parte dos ensinamentos do Buda expresso no verso do Dhammapada – evita o que é inábil, pratica o bem, purifica a tua mente – aponta para um vasto leque de meios hábeis que purificam a mente das qualidade que obscurecem a nossa visão e impedem a visão clara. Na tradição Theravada há quarenta temas tradicionais de concentração e mais de cinquenta diferentes maneiras de praticar a percepção. Noutras escolas do Budismo há ainda mais. Como encontrar o nosso caminho através desta abundância de possibilidades? Trungpa Rinpoché, em resposta a uma pergunta sobre como encontrar um professor e um caminho próprios, disse: “Talvez seja melhor seguir o pretexto do acaso”. Lemos, exploramos, tropeçamos, experimentamos, somos conduzidos, e de certa forma ligamo-nos – de diversas formas para cada um de nós – com um professor particular ou uma prática que nos inspira. Há um certo mistério em relação ao processo de encontrar o nosso próprio caminho, embora quando olhamos para trás, para a nossa viagem espiritual, parece muitas vezes que sempre houve uma ordem subjacente ao longo de todo o percurso. Precisamos simplesmente de confiar na integridade da nossa busca. Tudo se segue a partir daí. Saberemos quando a ligação está presente.
Ler a continuação em E-Dharma.