28 fevereiro 2008
Marcha Pacífica de Protesto
No próximo dia 10 de Março, aniversário da revolta do povo tibetano, em 1959, contra a ocupação e repressão chinesa, serão realizadas marchas pacíficas e acções de protesto em todo o mundo, exigindo o respeito pelos direitos humanos no Tibete, o reconhecimento do direito do povo tibetano à autonomia e a libertação dos presos políticos por parte da China.
Estas acções acontecem também no dia em que começará a marcha pacífica de regresso de muitos tibetanos ao Tibete, a partir de Dharamsala, na Índia, inspirada na Marcha do Sal promovida por Gandhi. Estas acções não são contra o povo chinês, mas apenas contra a política do actual governo chinês, que oprime o seu próprio povo e não está à altura da sua grande tradição cultural, onde avultam os valores da milenar sabedoria confucionista, taoista e budista.
Cabe aos portugueses, com uma tradição de humanismo universalista, que tanto se mobilizaram por Timor e que recentemente tão bem receberam Sua Santidade o Dalai Lama, não permanecerem indiferentes a esta nem a nenhuma forma de opressão existente no mundo.
Vimos por isso convidar todos a aderirem à MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO que se realizará no dia 10 DE MARÇO, 2ª feira, com concentração na Praça dos Leões, pelas 19h30, de onde seguirá pela rua dos Clérigos, Sá da Bandeira, Praça D. João IV, Passos Manuel e finalmente Praça da Batalha.
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA ! DIVULGUE ESTA INICIATIVA !
Não permaneça cúmplice, pela indiferença e pela abstenção, desta e de outras injustiças que há no mundo
ORGANIZAÇÃO:
União Budista Portuguesa delegação do Porto
União Budista Portuguesa Tel: 21 363 43 63 (www.uniaobudista.pt)
Songtsen - Casa da Cultura do Tibete Tel: 21 390 40 22 (www.casadaculturadotibete.org)
APOIO: Aministia Internacional
CONTACTO (Media) Tlm: 91 811 30 21
25 fevereiro 2008
We love you
22 fevereiro 2008
Conferência no Clube Literário: Zen e James Joyce
quinta-feira, 28 de Fevereiro, às 21h30
auditório do Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, nº 22
Biografia da oradora:
Sensei Amy Hollowell é a primeira sucessora de Roshi Catherine Genno Pagès, responsável pelo centro Dana, em Paris. Amy Hollowell nasceu em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 1958. Emigrou para França em 1981 no final dos seus estudos universitários. Actualmente é jornalista num quotidiano internacional com sede em Paris. É também poeta - os seus poemas foram publicados nos Estados Unidos e na Europa. Começou a estudar o Zen com Catherine Pagès em 1993 e ensina sob a sua direcção desde o ano 2000.
19 fevereiro 2008
RETIRO Zen (sesshin) com sensei Amy Hollowell
Local: Centro de espiritualidade Santa Teresa de Jesus, Avessadas, Marco de Canavezes
ver mapa
Chegada: sexta-feira, 29 de Fevereiro 2008, pelas 19h
Partida: domingo, 2 de Março, pelas 17h
Programa: sessões de meditação sentada e em andamento; palestras; perguntas e respostas;
possibilidade de entrevistas pessoais; neste retiro, haverá uma cerimónia de jukai; o retiro é aberto a principiantes e a pessoas com mais experiência.
Condições: refeições vegetarianas; quartos individuais, duplos e triplos (o tipo de quarto não influencia o preço da diária)
Custo: inscrição €50 (participação nas despesas da vinda da sensei - NIB 0035 0374 0000 164743002)
+ alojamento e refeições: €60
total: €110
Professora: Sensei Amy Hollowell é a primeira sucessora de Roshi Catherine Genno Pagès, responsável pelo centro Dana, em Paris. Amy Hollowell nasceu em Minneapolis, nos Estados Unidos, em 1958. Emigrou para França em 1981 no final dos seus estudos universitários. Actualmente é jornalista num quotidiano internacional com sede em Paris. É também poeta - os seus poemas foram publicados nos Estados Unidos e na Europa. Começou a estudar o Zen com Catherine Pagès em 1993 e ensina sob a sua direcção desde o ano 2000. Recebeu a transmissão do Dharma em 2004. Ensina a prática da meditação silenciosa (shikantaza) e a prática dos Koans.
Organização: União Budista Portuguesa
Delegação do Porto, Sangha Zen Flor Silvestre
E-mail: ubporto@gmail.com
Web page: http://uniaobudistaporto.org/
Blog: http://gota-de-orvalho.blogspot.com/
Blog de Amy Hollowell Sensei: http://zenscribe.ovh.org/
leia também O que é um retiro?
e Jukai Study e Ceremony
16 fevereiro 2008
Workshop de introdução à meditação
Técnicas budistas para desenvolver calma mental, compreensão e emoções positivas no dia-a-dia.
“Não és o corpo, não és os sentimentos e não és os pensamentos.
És a consciência silenciosa que observa tudo isso.
Repousa a mente nesse silêncio e descobrirás quem realmente és.”
(Aruna)
Local: UBP Porto, Rua da Restauração, 463, 2.º
Contribuição: €25
Formadora: Margarida Cardoso
Praticante budista desde 1985.
Viveu numa comunidade da tradição do Budismo Tibetano durante 7 anos; desde aí pôde conhecer e partilhar a prática de professores das várias escolas budistas.
Formação de instrutora de meditação Samatha-Vipasyana do Instituto Karma Ling.
Praticante Zen sob a orientação de sensei Amy Hollowell.
Responsável pela delegação do Porto da União Budista Portuguesa.
Tem igualmente orientado cursos de cozinha vegetariana.
11 fevereiro 2008
07 fevereiro 2008
Viver só
L’enseignement sur la meilleure façon de vivre seul
05 fevereiro 2008
Losar - ano novo tibetano
Na UBP Porto (rua da Restauração, 463, 2.º) teremos as seguintes práticas:
Quarta-feira dia 6 de Fevereiro, às 20h30 - prática de meditação e recitação de mantras (orientação Abel Carvalho)
Quinta-feira dia 7 de Fevereiro, às 20h30 - jantar
Os dois discípulos
01 fevereiro 2008
Atta dipa
ATTA DIPA
VIHARATHA
ATTA SARANA
ANANNA SARANA
DHAMMA DIPA
DHAMMA SARANA
ANANNA SARANA
és a Luz
confia em ti
em nada mais
o Dharma é a Luz
confia no Dharma
em nada mais
"Atta Dipa" é a transcrição das palavras do Buda, na sua língua, o Pali, tais como as disse aos seus discípulos há 2500 anos atrás. "Atta" é "eu;" "Dipa" luz, e a palavra seguinte "viharatha" exprime a sua identidade. Na tradução "Tu és a própria luz." O que significa a identidade do eu e da luz? Por vezes ouvimos pessoas falar de luz interior, como se fosse uma centelha do divino dentro de nós, ou como se a luz fosse a nossa verdadeira natureza, de uma certa forma “enterrada” dentro do nosso eu de todos os dias, ou falso eu. Mas penso que não é isso o que o Buda quis dizer. Não quis dizer que temos uma luz dentro de nós, diz que SOMOS luz.
Que significa esta luz? A luz é literalmente algo que não podemos agarrar, é insubstancial, sem limites. Geralmente não vemos a luz em si, vemos os objectos quando são iluminados pela luz; é só pela interacção com as coisas, pelo seu reflexo, que damos conta da sua presença. A luz não tem forma, não tem fronteiras, e em si está vazia de qualquer particularidade. O eu em que pensamos é exactamente o contrário: circundado pela pele e formado pela nossa própria identidade particular. Afirmar a identidade do eu e da luz é afirmar algo que desafia profundamente a imagem de quem somos. Nas linhas seguintes, "Atta sarana anana sarana", "Sarana" é traduzido como “confia”, “confia em ti”; noutros cânticos encontramos a tradução “toma refúgio”. "Anana": "nada mais." Confia, toma refúgio nesta realização do eu enquanto luz. Tradicionalmente pensamos no Budismo como fundamentalmente preocupado com a questão do sofrimento e como cessar o sofrimento. Todos começamos a praticar à procura de algum refúgio para o sofrimento. O Buda diz que ver o eu como luz é esse refúgio; nada mais pode dar um verdadeiro refúgio para o nosso sofrimento. "Damma dipa." O dharma é luz. O dharma é tanto a palavra que usamos para o ensinamento do Buda, como a própria realidade – cada momento transitório é dharma. A realidade é luz - insubstancial, sem limites. O ensinamento não é um conjunto fixo de crenças ou doutrinas, apenas a realização da impermanência a cada momento. "Damma saranasarana." Confia nesta realidade, não confies em nada mais. Não procures nada permanente ou separado para te defender do sofrimento da vida. Cada momento, impermanente, vazio, a vida tal como ela é, é de facto o único professor.